quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Maratona Literária - Cidades de Papel #8

     Oi pessoas lindas desse mundo! Ano passado eu comentei em tudo quanto é blog que tinha como assunto de posts "John Green", que eu queria ler mais livros dele, fora o A Culpa é das Estrelas. Li Cidades de Papel, cuja resenha farei hoje e Quem é você Alasca?, que eu li ontem. Confesso que esperava bem mais, porém a forma com que ele conta suas histórias continua a mesma.
     Ah, a Maratona Literária #EuTôDeFérias acabou pra mim, mas só a parte das leituras. Agora faltam duas resenhas!



Título: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
ISBN: 9788580573749
Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia. 







     Quentin mora em Orlando com os pais e tem como vizinha a misteriosa Margo. Eles eram amigos durante a infância, mas depois de terem encontrado um homem morto num parque, ela se afasta misteriosamente e acaba virando a popular na escola. Mas um dia, Margo aparece na janela de Q, convocando-o para uma aventura e ele aceita. Ela organiza várias atividades para se vingar de amigas e do ex-namorado que a estava traindo, não só isso mas também invadir alguns lugares. (Se eu morasse em Orlando faria isso todos os dias... kkkk )
     Depois da noite que Q descobriu que nunca esquecera a amiga, Margo some misteriosamente. Ela já tinha fugido algumas vezes, por isso os pais nem se preocupam mais. Ela sempre deixa pistas e Quentin fica preocupado, achando que alguma coisa a mais lhe aconteceu, então começa a ir atrás delas com a ajuda dos amigos.


     Cidades de Papel me surpreendeu e deixou a desejar ao mesmo tempo... Li o livro facilmente, porque a mesma escrita que me conquistou em ACEDE estava presente aqui. A leitura fluiu bem, mas não posso dizer o mesmo dos rumos da história e da minha opinião sobre isso. No começo do livro, queria logo descobrir o porquê desse título maluco e com os planos da Margo(que eu particularmente achei bem legais) isso veio à tona. Das aventuras de vizinhos às investigações em procura da amiga. O livro é bem agitado no começo, porém, eu acho que depois que a Margo vai embora, a história meio que perde o ápice e logo no final despenca mais ainda. Ela é uma personagem independente e interessante, mas é ao mesmo tempo o que torna o livro excelente e um "saco".
     Quentin tem dois amigos, o Radar e o Ben. Eu acho fantástico que eles apoiam e ajudam ele na procura de todas as pistas atrás de uma simples garota que nem quer ser encontrada. Além de claro, serem um pouco engraçados, eles são o tempero a mais que a história tem. O próprio, Q, é perseverante e admirei isso nele ao logo de toda leitura, mesmo se a Margo estivesse morta ele não se importaria de achá-la sem vida, só queria encontrá-la. Eu adorava todas as vezes que ele mencionava ela, porque na maioria delas ele dizia o nome todo dela. E não é muito comum falarmos da pessoa usando o nome todo. Margo Roth Spiegelman.
     O decorrer de todos os fatos não me irritou e toda a história correu super bem, inclusive o enredo é bastante criativo e mais pontos para o Tio Verde! O livro só não me conquistou de vez pelo final e por causa da Margo. Eu amo/odeio ela como protagonista. É como se ela tivesse duas personalidades, dois lados da moeda e não gostei muito disso. São seus pensamentos e suas escolhas que simplesmente não consigo entender. A Margo tinha que viver dentro de um livro de mistério e não no livro do John Green. Eu gostei do início e do meio, mas o fim deixou a desejar e eu esperava bem mais. Mais explicações e mais linhas.
     O melhor do livro pra mim, foi descobrir sobre "cidades de papel" e o que isso verdadeiramente significa. Outra coisa de que eu gostei foi do caderno de poemas rabiscado da Margo, que ela "deixa" pro Q. Se a Margo existisse, eu a mataria por isso e pelo final que ela deu à história dela. Mas como ela não existe mesmo, leiam porque o livro não é de todo ruim, o John Green tem umas ideias maravilhosas e se você não leu nada dele ainda ou só tinha lido A Culpa é das Estrelas, leia Paper Towns.
     Boa pedida para você que busca uma aventura  numa dia pacato de verão. Mas na minha opinião, só não conseguiu merecer cinco estrelinhas.





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