Resenha: Crianças de 24 quilates

     Mais um livro da estante da biblioteca que me conquistou. Sempre que eu ia lá para pegar algum livro, Crianças de 24 quilates alcançava meus olhares. Até que um dia... Resolvi matar essa curiosidade de uma vez. E não é que eu gostei da história?

Brinquei um pouquinho com o título e uma boneca que ainda tenho :)

     Dra. Shelley Green acaba de ganhar duas coisas ao mesmo tempo(além de sua formatura): um noivo - Arthur - e um emprego em uma clínica pediátrica da alta sociedade(ainda existe essa expressão?).
     Começa a trabalhar e a fazer uma grande amiga: a Dra. Marge. Porém as coisas não ficam fáceis. Ela nunca tinha tido contato com esse tipo de "pessoas", situações e o humor dos milionários e famosos. Começa a frequentar o bairro mais rico de NY, Os Hamptons, aos finais de semana e conhece Josh, um "gostosão" que vai tirá-la do sério.
     Achei a história divertida e diferente. Tem várias algumas linguagens impróprias, mas eu soube filtrar e aproveitar o núcleo. O desfecho é previsível e só achei que os autores poderiam ter explorado isso mais, ao invés do final rápido e clichê.

     A família de Shelley(que nome ein?)poderia ter "aparecido um pouco mais" e o principal: ter enchido a trama com mais surpresas e não só prepotências e superproteções. Eu fiquei com a impressão de que as consultas eram  tão rápidas e passageiras que a gente não dava conta de acompanhar. Não sei como é a vida de um médico, mas deve ser mais ou menos assim. Já que uma das autoras é médica(amei isso) e ela com certeza deu um pouco de si para a Dra. Green. A cada paciente que sai da porta do consultório, é mais um que entra, mais uma vida, mais uma história diferente. E como eu não tenho esse tipo de conhecimento na área, acho que foi bom para eu aprender um pouco. Mas nada que os autores poderiam ter deixado de abordar mais!

Título: Crianças de 24 Quilates
Autores: Dra. Judy Goldstein e Sebastian Stuart
Editora: Record
Páginas: 334
ISBN:  8501078107
Avaliação: * * * * *
Citação preferida:
"Alice teve sorte de aterrizar no País das Maravilhas - é muito menos confuso do que o Upper East Side."