sábado, 17 de outubro de 2015

[Crônica] Espelho, Espelho Meu

Oi gente, tudo bem? Aqui ainda é a Bela, mas hoje vou deixar o post por conta de uma das minhas melhores amigas. A Sarah é uma das meninas que me inspiraram a escrever a última crônica, há uma semana e se quiser ler, clique aqui, e agora o posto de cronista do blog é dela! Ela, assim como eu, tem maior facilidade de se comunicar através das palavras e essa crônica foi inspirada na nossa sociedade e em uma personagem cheia de atitude do conto de primavera, do livro Um Ano Inesquecível, a Matemática das Flores! Deem boas vindas a Sarah Gomes e espero que gostem!

Foto: winniebokkuru.tumblr.com


          Cansei! Chega! Já deu! Por que não posso ser como eu sou? Por que não posso vestir o que gosto? Por que não posso usar o meu cabelo cacheado? Por que tenho que usar salto, se chinelo, tênis e qualquer outro sapato no universo é mais confortável? Por que o meu perfil da rede social tem que ser cheio de "selfies" com inúmeras curtidas? Por que tenho que ser perfeita?
          "Peraí" sociedade! Eu sou apenas uma garota querendo ser ela mesma, ter um lugar no mundo e realizar meus sonhos. Só isso, será que é pedir demais? Minha mãe sempre disse que eu não sou todo mundo e agora querem que e seja uma cópia fiel das "it-girls"?
          Muitos comerciais dizem que "ser diferente é normal", mas a meu ver , isso não passa de mais uma frase de efeito para vender o produto. A mídia faz com que nos achemos erradas por ser quem somos.
          Quero viver em um mundo em que eu possa assumir meus cachos, vestir o que eu gosto, não usar maquiagem, usar o que acho necessário e andar na rua da vida como uma pessoa normal e não aquela garota que ainda não fez progressiva no cabelo, ou é careta para usar as roupas da moda.
          É por isso, que me refugio no mundo dos livros, lá não tem idade, estilo, sexo ou popularidade, só temos que ter imaginação e o passe vip e eterno está em suas mãos.



Um comentário:

  1. Me identifiquei muito nessa crônica, tipo assim eu amei muito o último parágrafo
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